LI ATÉ A PÁGINA 100 E... #9 - Obsidiana (Jennifer L.Armentrout)

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Oi gente, tudo bem?

Eu sei que ando meio sumida daqui, é verdade, mas eu precisava tirar um pouco de férias do blog. Eu amo isso aqui, mas eu geralmente programo todas as postagens no fim de semana, e nesse último final de semana, eu estava apenas com vontade de descansar, ver algumas séries, e tudo o mais. Mas logo estarei de volta completamente, e com muitos post nesse final de ano.

Ontem chegou um dos lançamentos mais aguardados do ano da Editora Valentina e eu corri para começar a ler, então, eu trago hoje a minha impressão das 100 primeiras páginas nessa coluna que eu tanto gosto, mas quase não faço.





Título Original: Obsidian
Autora: Jennifer L. Armentrout
Editora: Valentina
Ano: 2015
Páginas: 320
Tradutor: Camila Pohlmann

PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100:
"Senti-me constrangida por fazê-la escolher."

DO QUE SE TRATA O LIVRO?
Katy recém se mudou para uma nova cidade, ela e a mãe estão tentando seguir em frente após a morte do pai. Na casa a frente da qual ela mora há dois irmãos da sua idade, ao bater lá para pedir uma informação, ela conhece o Daemon, um cara gato e arrogante com hipnotizantes olhos verdes. Entretanto, ela já sente vontade de matá-lo da primeira vez que ele abre a boca. Alguns eventos estranhos acontecem, e Katy descobre que ele é um alienígena e ele e a irmã possuem uma galáxia inteira atrás dele, e agora, consequentemente, de Katy também. 

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA? 
Estou adorando! Já conhecia a narrativa da autora e é deliciosa, e essa combinação de cara sexy e arrogante sempre me conquista, rsrs. Juntando tudo isso a um enredo sobrenatural me ganhou no primeiro capítulo.

O QUE ESTÁ ACHANDO DA PERSONAGEM PRINCIPAL?
Eu já me identificaria com a Katy só pelo fato dela ser uma blogueira literária que prefere ficar em casa lendo do que sair. Ela é quieta, e não tem muitos amigos (outro fator com que me identifico). Além do mais, ela é uma personagem que não leva desaforo para casa, ela tem personalidade e fala o que pensa. Também é teimosa e se mete em algumas confusões por causa disso. Mas gostei dela, não é uma personagem cheia de mimimi. 

O Daemon nem preciso falar, ele tem esse jeito arrogante, mas dá para perceber que apesar de ser um alienígena, ele possui um lado humano, que se preocupa com a Katy e com a sua irmã. Adoro as tiradas sarcásticas dele. 

MELHOR QUOTE ATÉ AGORA?
" - Sempre achei que as pessoas mais bonitas, bonitas de verdade, por dentro e por fora, são aquelas que não tem noção do efeito que causam. - Seus olhos encontraram-se com os meus e, por um momento, ficamos ali, de frente um para o outro. - Aquelas que usam a beleza para conseguir tudo estão desperdiçando o que têm. Essa beleza é passageira. É só uma casca, cobrindo nada além de sombras e vazio." 
VAI CONTINUAR LENDO?
Sem dúvida nenhuma, até então as coisas estavam sendo mais introdutórias, e agora que a ação de verdade vai começar e estou bem curiosa para saber a reação da Katy ao descobrir o que o Daemon na verdade é.

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100:
" - Sua irmã tá agindo como se fosse culpa dela."

Para ver outros "Li Até a Página 100 E..." Clique Aqui

Espero que tenham gostado dessas minhas primeiras impressões e em breve terá resenha para vocês.







52x5 Momentos Para Compartilhar - Semanas 44 a 46

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Oi gente, tudo bem?

Hoje tem mais um post de Momentos Para Compartilhar. Esse projeto que eu gostei tanto de fazer e que está chegando ao fim. Nossa, todo o post eu estou falando isso, vocês nem devem aguentar mais.

Como não postei semana passada, porque fiquei enrolada com o primeiro tema e depois acabou dando preguiça, venho postar hoje dessas três semanas. 

Para ver todos os temas e ver as minhas respostas dos temas anteriores é só clicar aqui.(preciso atualizar)


Semana 44: Meus vilões preferidos são

Gente, para mim isso é meio difícil, pois não sou muito ligada aos vilões.

1. Lord Voldemort (Harry Potter)


Clichê eu sei, mas sério, não tem como não escolher ele. Só me digam, o que seria de Harry Potter sem ele!?

2. Klaus Mikaelson (The Originals)


Me diz, quem não ama o Klaus? Ele é um fdp, cruel e sádico na maior parte do tempo, mas de um jeito meio torto ele tem coração e se preocupa com as pessoas.

3. Kai (The Vampire Diaries - 6ª temporada)


Sabe quando um personagem é ruim, mas muito ruim mesmo, e você tem todos motivos para odiá-lo, e odeia, mas sente aquela relação de amor e ódio por ele!? Então, é isso que eu sinto em relação ao Kai, personagem da 6ª temporada de The Vampire Diaries. Ele aprontou com todos os personagens que eu gosto, mas em determinado momento eu torci por ele, e cheguei a ter pena, e o fato, é que não dá para odiá-lo completamente.

4. Annie Wilkes (Misery - Stephen King)


Essa mulher é totalmente louca, mas muito inteligente e determinada. Com certeza é por causa dela que a leitura de Misery foi tão impactante. E fala sério, dá para recriminar ela por ter prendido seu autor favorito e o obrigado a escrever um novo livro, por que não gostou da forma como o último terminou!? Brincadeirinha!

5. Sue Sylvester (Glee)


Vamos colocar um vilã mais boazinha. Gente, nem dá para chamar a Sue de vilã, mas ela atrapalhou e muito a vida do pessoal do Coral de Glee, e tinha horas que ela aprontava as maiores loucuras. Mas eu gosto muito dela, principalmente quando ela recebe o troco de tudo o que apronta e quando implica com o cabelo do Will.


Semana 45: Lembra minha adolescência

1. Malhação 


Que adolescente não gostava de Malhação!? Nossa, eu adorava e não perdia, mas quando existia o Múltipla Escolha, e tinha personagens como Cabeção, Miyuki, Nanda, Gui, e a Vagabanda, gente, amava essa banda. Ainda hoje eu assisto alguns episódios quando passo pelo Canal Viva e está passando.

2. Forfun


Nunca fui a um show da banda, mas amava e sabia todas as músicas dos primeiros CDs e nossa, algumas letras combinavam perfeitamente com o momento que eu estava vivendo.

3. MSN


Quem não sente saudades do MSN gente!? Era ótimo poder conversar por lá, chamar a atenção, enviar Winks, alterar o status a todo o momento, e nossa, adorava jogar Campo Minado com meus amigos. O chat do Facebook não é a mesma coisa.

4. Colégio Pedro II


É impossível fazer esse post sem mencionar o colégio onde estudei dos meus 6 aos 18 anos. Foram tantas lembranças, tantas coisas boas e ruins que aconteceram nessas paredes que é impossível mencionar minha adolescência sem lembrar dos amigos que fiz, das noites que passei sem dormir estudando para provas, acordar as 7h da manhã e sair das 17h porque precisava fazer trabalho, e muito mais.

5. Passa Três


Acho que dos meus 14 aos 16 anos foram indo para essa cidade, no interior do Rio. Todas férias, feriados prolongados eu e minha amiga Vanessa viajávamos para lá e ficávamos na casa delas. E nossa, quantas vezes já me sentei nesses bancos. Foram tantos momentos divertidos, mas também já tive brigas terríveis por motivos idiotas que me arrependo até hoje.


Semana 46: Parece que todo mundo sabe ___, menos eu:

1. Assobiar
2. Nadar - Me julguem, mas não sei nadar. Até fiz natação por um tempo, mas não deu certo.
3. Dirigir - Dirigir eu sei, mas acabei não passando no teste do Detran, então toda vez que eu vejo alguém passando eu fico um pouco deprimida.
4. Dançar
5. Mexer em HTML



Então gente, esses são os meus momentos de hoje. Espero que tenham gostado. Sempre é legal compartilhar um pouquinho da minha vida pessoal com vocês. Acho que ficamos mais próximos com vocês me conhecendo um pouco melhor.

E me digam, qual é o seu vilão preferido? O que lembra a sua adolescência? E o que parece que todo mundo sabe fazer, menos você? Me digam nos comentários.








Resenha #68 - Misery (Stephen King)

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Título original: Misery
Editora: Suma de Letras
Ano: 2014
Tradução: Elton Mesquita
Páginas: 326



































Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho. 

A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo. 







Essa resenha deveria ter saído em outubro, mas só consegui terminar a leitura em novembro. Então trago agora a resenha para vocês. 

Não vou entrar muito em detalhes sobre o enredo, pois acredito que a sinopse esteja bastante completa. Então, se já leu imagine aquele seu autor favorito, daqueles que você lê até sua lista de supermercado. Imaginou? Entretanto, você não gostou do rumo que o último livro dele tomou, daquela série super amada por você e que estava cheio de expectativas. (Veronica Roth em Convergente) O que você faria se tivesse a oportunidade de encontrar esse autor? O faria escrever um novo livro? Ameaçaria sua vida para escrever um livro que você gostasse mais dos acontecimentos? Foi bem isso que Annie Wilkes fez quando viu a oportunidade de confrontar seu autor preferido, salvar sua vida e leva-lo para sua casa.

Esse é o segundo livro que leio do Stephen King, e sem dúvida, foi o meu preferido. A narrativa em terceira pessoa, mas sempre sob o ponto de vista do Paul, é fluída e envolvente. E por mais que seja terror, não é daquele tipo que dá medo, mas do tipo que choca e enoja pelas crueldades cometidas e te faz ficar horrorizado porque pode existir pessoas assim no mundo real, é mais um estilo de terror psicológico. Sei que não é todo mundo que gosta de livros assim, mas recomendo bastante, principalmente para aqueles que gostaram de Dias Perfeitos do Raphael Montes, pois vejo algumas similaridades nos dois enredos. 

Stephen King conseguiu criar personagens tão complexos e bem construídos. Consegui sentir a aflição do Paul a cada linha, a sua vontade de viver, a dor que ele sentia, e como pouco a pouco ele foi se envolvendo com a escrita do novo livro de Misery e como isso foi o fortalecendo, livrando-o um pouco de se afogar no horror que ele estava vivendo. O interessante é que ele odeia a sua personagem Misery, mas conhece a força e a importância que ela tem. Achei Paul corajoso, ele sofreu as maiores atrocidades e teve todos os motivos para desistir, mas permaneceu lutando pela sua sobrevivência.


Já Annie Wilkes se tornou uma das minhas vilãs preferidas. Consegui sentir uma identificação com ela, não pelo seu lado psicótico, mas devido a sua relação com os livros, às histórias e como isso faz parte da sua vida. Ela é extremamente inteligente, sempre um passo à frente, e disposta a cometer qualquer coisa para ter o que deseja. E do seu próprio jeito, ela é hilária. Ao longo da história conhecemos ela melhor e entendemos como ela tornou-se essa mulher instável e perigosa. Stephen King consegue desvendar totalmente o lado psicológico dos personagens, e acho que talvez por isso eu não tenha odiado  tanto a Annie e o que ela fez o Paul passar.


"Depressivos se matam. Psicóticos, acalentados no berço venenoso de seus egos, querem fazer um favor aos outros, levando-os juntos."

O livro não tem muita ação, grande parte da história é passada no quarto de Paul na casa de Annie, uma vez que ele está confinado lá dentro, e o diálogo se limita aos dois, fora alguns poucos flashbacks, mas isso não torna a leitura entediante. A vontade de saber o que irá acontecer com os personagens é enorme, e não tive vontade de largar o livro. Há algumas cenas bastante fortes, daquele tipo que a gente precisa fechar um pouco o livro para poder digerir. A única coisa que me incomodou um pouco na leitura foi que me senti um pouco perdida em relação a algumas referências, não entendia exatamente algumas metáforas que Paul utilizava. 

Também podemos acompanhar a história que Paul está escrevendo, e me vi tão curiosa a respeito do que iria acontecer com o Paul e Annie, quanto com Misery. E nessa parte da história, é bem legal perceber a mudança na fonte utilizada, as letras faltando da máquina de escrever. O livro trata bastante essa relação de leitores com os livros e os personagens, o quanto um personagem pode se tornar real para nós.

O livro é dividido em quatro partes, cada uma focando em um personagem da história. Até a própria Misery tem uma parte só dela. A narrativa fluída e os capítulos curtos fazem ser uma história tranquila de ser lida, apesar das cenas fortes que contém. A diagramação está simples, mas cuidadosa e a revisão está muito boa. 

Misery é um livro de terror sim, mas que aborda muito mais o lado psicológico dos personagens. Até onde podemos ir por alguma coisa que desejamos? O quanto a loucura e a realidade podem conviver lado a lado?. Será que Paul será encontrado? Será que sairá vivo? O que acontecerá com Annie? Ele termina de escrever Misery? E o que Annie achará desse novo livro? Essas são apenas algumas das perguntas que eu me fiz ao ler esse livro, e o final é totalmente surpreendente.





Wishlist: Funko Pop

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Oi gente, tudo bem?

Hoje eu vim com um post diferente, para dar uma variada nas coisas aqui. Vim postar uma Wishlist com os Funko Pop que eu quero. Gente, esses bonequinhos são lindos e quem não gostaria de ter na estante!? Só preciso de dinheiro para comprar alguns, porque eles são bem carinhos aqui no Brasil. 

A Patty do blog Coração de Tinta fez há algum tempo um post bem legal indicando alguns lugares para comprar e as faixas de preço (aqui). Ela tem vários, cada um mais lindo. A Raquel do Por Uma Boa Leitura também tem vários e nem preciso dizer que sinto invejinha sempre quando vejo a foto de um no Facebook dela, não é mesmo!? Rs. 

Então, eu separei os seis que eu mais quero para mostrar para vocês. Então, se vocês quiserem me dar algum de presente, já fica a dica. ;)


1. Voldemort


2. Snape 


Os funkos de Harry Potter são todos lindinhos, mas gente, o Voldemort e o Snape estão muito fofinhos.

3. Katniss Everdeen 


4. Sheldon Cooper 

5. Helena (Orphan Black)

Adoro a Helena e esse funko com o sangue ficou uma gracinha e tão a cara dela.


6. Felix (Orphan Black)

Adoro o Felix e o Funko dele ficou tão lindinho!!



Então, o que acharam da minha Wishlist? Gostaram de algum desses? Quem tem? E que outros vocês gostariam de ter? Tem um Instagram de Funko Pop que eu gosto muito de acompanhar (aqui). Só acho que deveria ter um com o Klaus de The Originals.






Culturação #8 - Livros para rir

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Oi gente, tudo bem com vocês?

Eu já falei para vocês o quanto eu gosto do projeto Culturação? Pois é, eu acho muito legal os temas do meses, e como sempre descubro algumas datas que nem imaginava que existiam. Por exemplo, vocês sabiam que dia 06/11 foi o dia do riso? Pois é disso que vou falar hoje. Trouxe esse post no domingo no lugar das Dicas da Semana, pois não deixam de ser dicas de livros para rir.

A alternativa literária proposta para esse dia foi listar alguns livros engraçados que eu já li, aqueles que nos fazem rir. Alguns são chick-lit que geralmente são divertidos, e com protagonistas azaradas, que é impossível não rir. Outros são de gêneros diferentes, mas que contém algum personagem com tiragens engraçadas e que nos fazem rir muito.


1. Harry Potter (J.K. Rowling)


Harry Potter não é necessariamente uma série de humor, mas é impossível ler sem rir dos comentários, invenções, discussões dos gêmeos Weasley. Amo o Fred e o Jorge, e adoro as brincadeiras dele e o quanto eles nos fazem rir, principalmente quando estão implicando com o Rony ou com o Percy. E sim, eu tinha que dar um jeito de colocar Harry Potter nessa lista.

2. A Mediadora (Meg Cabot)


Essa série é muito divertida, principalmente pelas confusões que a Suzannah se mete com o Jesse. Ela fala o que pensa e alguns comentários dela são hilários. 

3. Azar o Seu! (Carol Sabar)


Eu tenho todo um carinho por esse livro. Foi o primeiro chick-lit nacional que eu li e um dos primeiros livros a ser resenhado aqui no blog. Imagine uma personagem azarada! Essa é a Bia. Ela se vê em meio a um tiroteio no Rio de Janeiro, e começa a falar da sua vida para alguém que imagina ser seu "amparador espiritual", que nada mais é que seu amigo de infância, Gustavo... por quem ela sempre nutriu algo além da amizade. A Bia é teimosa e com uma leve tendência em distorcer as coisas.


4. Fiquei Com o Seu Número (Sophie Kinsella)


Não podia deixar de mencionar a rainha dos chick-lit né!? Esse foi o único livro que li da Sophie, mas foi o que bastou para me apaixonar. A Poppy é aquele tipo de personagem que nos causa vergonha alheia. E é impossível não rir com ela querendo marcar reuniões e dando opinião sobre as ligações do Sam.


5. Perdida, Encontrada e Procura-se um Marido (Carina Rissi)


Como não rir com as personagens da Carina Rissi? A Sofia com a sua ida para o século XIX e tendo que conviver com outros costumes, mas nunca deixando de falar o que pensa, com a sua personalidade teimosa, e sempre se metendo em confusão. A Alicia, inconsequente, sempre teve tudo, e agora precisa encontrar um marido para burlar o testamento do avô. Só preciso conhecer a Luna! 

Os livros da Carina são garantia de altas risadas. E além das protagonistas determinadas e cheias de personalidade, os mocinhos são incríveis e lindos.


6. A Guerra dos Fae (Elle Casey)


Essa é uma série de fantasia, mas as risadas são garantidas por causa da protagonista Jayne. Com seu jeito desbocada, falando milhares de palavrões, teimosa e decidida, ela não está disposta a se submeter às regras de ninguém. Eu reli recentemente o segundo livro para fazer resenha para poder ler o terceiro, e ri muito com o jeito da Jayne. Ela reúne tudo o que eu gosto em uma personagem e suas tiradas sarcásticas são demais.

Resenha de As Crianças Trocadas (Livro 1)

7. O Protetorado da Sombrinha (Gail Carriger)


Por último, mas não menos engraçado, a série "O Protetorado da Sombrinha". O jeito sarcástico e à frente do seu tempo da Alexia sempre nos garante boas risadas, mas além dela, os outros personagens são igualmente bem construídos e nos garante altas risadas. O Lorde Maccon e sua mania de andar nu pelos lugares, a Ivy com seus chapéus extravagantes e sempre na moda #sqn, e o meu preferido, Lorde Akeldama e seu jeito todo peculiar. 

Resenha de Alma?
Resenha de Metamorfose?
Resenha de Inocência?



Espero que tenham gostado do post e das dicas que eu dei. Já leram algum desses livros? Eles te fizeram rir? E que outro livro te faz rir? Aproveito e desejo um Feliz Dia do Riso atrasado, ou não, já que devemos rir todos os dias, devemos rir sempre, até a barriga doer e sermos felizes.





Resenha #67 - Chamado Às Armas (Elle Casey)

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Título original: War of the Fae: call to arms
Série: A Guerra dos Fae #2
Editora: Geração Editorial
Ano: 2014
Tradução: Ana Death Duarte
Páginas: 368

Essa resenha NÃO contém spoiler desse livro ou do anterior. Mas se ainda não leu o anterior, recomendo que pule a sinopse.


























Chegou a hora da guerra no segundo volume da série "A Guerra dos Fae! Em Chamado às Armas", os Fae da luz são convocados a fazer uma importante mudança e treinar seus dons mágicos para enfrentar os Fae das Trevas. Jayne Sparks e seus amigos Spike, Chase, Finn e Becky estão na iminência de uma guerra sangrenta e devem sofrer uma mudança, como crianças trocadas, para serem membros dos Fae da Luz com identidades mágicas. Poderão se transformar em elfos, ninfas, daemons, íncubos, anões e duendes verdes, querendo ou não aceitar suas novas identidades, desapontando-se com elas ou não. Como será resolvida a questão entre os Fae da Luz e os Fae das Trevas? Serão Jayne e seu grupo de amigos capazes de dar conta de uma missão tão espinhosa? Muitas respostas a estas perguntas, e outras tantas que foram provocadas pelo primeiro volume da série, serão respondidas aos leitores. E surgirão novos e fascinantes enigmas.

Eu fiz a leitura desse livro em fevereiro, mas acabei não fazendo a resenha, pois logo depois viajei. Entretanto, como eu queria ler o terceiro volume, pensei em reler o segundo para resenhar e agora trago a resenha para vocês. 

Não vou falar muito do enredo, porque como é segundo livro de série, sempre tem a chance de dar spoiler, mas fiquem tranquilos, pois não haverá spoiler desse nem do primeiro livro. Chamado às Armas começa exatamente no ponto em que o primeiro livro terminou e iremos acompanhar as consequências do teste que Jayne e seus amigos realizaram no primeiro livro.

Eu já tinha gostado do primeiro livro, mas esse segundo me conquistou completamente. Jayne continua desbocada, determinada e teimosa, mas iremos conhecer um lado dela que mais vulnerável. Ela irá se defrontar com as consequências de suas escolhas e aprender mais sobre si mesma e seus amigos. Eu consegui perceber um amadurecimento da Jayne e de como ela está mais consciente do que está vindo, do quanto suas ações são importantes, embora nunca perca aquele jeito adoravelmente sarcástico dela. 

Eu tinha dito na resenha do primeiro livro que senti que as coisas tinham acontecido bem rápido e quase não tínhamos respostas para o que acontecia. Nesse volume, todas as perguntas são respondidas a medida que iremos conhecer o mundo dos Fae e seus seres. Achei bem legal a ambientação, a forma como o universo foi bem construído, e apesar de várias informações novas, não me senti perdida em nenhum momento.

Me vi mais uma vez imersa na história, não querendo largar e mais uma vez quis ser amiga da Jayne e de seus amigos. Adorei ver a Jayne, Chase, Finn, Spike e Becky lidando com seus novos poderes, suas obrigações e deveres. Mais uma vez a autora construiu personagens bem reais, com dúvidas e medos, mas também dispostos a ajudar, a lutar um pelo outro. Adoro ver essa relação de amizade que a autora retrata nas suas páginas. Também conhecemos novos personagens, alguns absolutamente incríveis, e a Elle nos dá a maior lição de todas: nunca devemos julgar alguém antes de conhecer.

Gosto da relação com a magia que a autora aborda em seus livros. A magia mais elemental, mais natural, daquela que não precisa de varinha mágica. Eu sinto a magia fluindo das páginas do livro, assim como a Jayne a sente fluindo da terra. E nesse livro, vemos que cada Fae se comporta em relação a sua magia.

O livro está ficando com um tom mais sombrio, sério, afinal uma guerra com os Fae das Trevas está chegando. Esse livro é mais como uma introdução do que estar por vir, de como as crianças trocadas irão se preparar para a guerra. Considero esse um livro sobre autodescobrimento, nesse livro Jayne irá descobrir quem ela é, seu lugar no mundo e o que é capaz de fazer. É uma história sobre amizade, luta, sobre não julgar as pessoas, e principalmente, nos mostra que não as pessoas não são apenas boas ou más, que nem sempre o que acreditamos é totalmente verdadeiro, e saber respeitar as diferentes crenças e opiniões. Acho que se soubéssemos respeitar isso, o mundo seria um local muito melhor, sem guerras desnecessárias por causa de intolerância. 


" - Os Fae das Trevas não são malévolos, por mais que os Fae da Luz queiram fazer que assim pareçam. Eles tem suas crenças e nós temos as nossas. Não concordamos com as suas crenças, então, nós a rotulamos como "malévolas" ou "más". No entanto, eles se sentem da mesma maneira em relação às nossas. Acham que nós fizemos escolhas que prejudicam ou que até acabam matando nossa própria espécie, o que quer dizer a espécie deles também. Então, não é tão simples dizer que nós somos bons e eles são maus. Há muitos tons de cinza no meio, e todos nós estamos no Cinza."

Com uma narração em primeira pessoa pela Jayne, iremos conhecer juntamente com ela esse novo mundo e como ele se comporta, e aprender que algumas escolhas nem sempre são fáceis, mas que precisamos tomá-las. Vamos conhecer um lado seu mais vulnerável e admirar ainda mais por quem ela é. A narrativa da Elle está ainda mais fluída e é impossível largar o livro. O final é arrasador, a autora foi muito má de ter terminado da forma como terminou, então dou a dica, leiam esse segundo volume se já estiverem com o terceiro em mãos, pois vão ficar aflitos como a história termina.

A diagramação segue o padrão do primeiro livro, com folhas pretas a cada início de capítulo e as demais amareladas; A revisão está ótima, lembro de ter encontrado pouquíssimos erros, mas que em nada atrapalharam a leitura. Senti um pouco de falta dos palavrões da Jayne (sou dessas) e não sei se foi devido a mudança na tradutora, ou se o livro original está mais light quanto a isso mesmo. E essa capa é maravilhosa, embora, como disse a Ju do Entre Palcos e Livros, não concordo com o vestido que ela está usando. 

Convido a todos os amantes de fantasia a dar uma chance para a série A Guerra dos Fae. Vocês podem estar cansados de mundos mágicos e achar que todos são iguais, mas garanto que esse livro é diferente, a forma como a autora escreve é literalmente mágico e nos transporta para um lugar totalmente novo, e que não queremos nos deparar com a realidade quando ele termina.











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