Oi gente!! Essa resenha não é nova, mas foi feita para o Desafio Literário do Skoob 2014 que eu estou participando. Então, como eu criei o blog agora, resolvi repostá-la aqui.
A Hospedeira - Stephenie Meyer
Para mim é sempre díficil começar uma resenha. Aliás, escrever uma resenha, para ser mais específica. E principalmente de um livro que me marcou tanto como foi o caso de A Hospedeira de Stephenie Meyer.
Esse foi o livro por mim escolhido para começar o Desafio Literário Skoob 2014. Um desafio que um pequeno grupo de usuários aqui no Skoob organizou. E o tema que caiu para leitura de janeiro foi: Livro que virou filme. E inicialmente, essa nem seria a minha escolha, mas depois de tanta gente comentar de A Hospedeira, e comentários tanto positivos quanto negativos, eu resolvi ler e ver o que eu achava. E como o primeiro livro lido para o primeiro desafio literário que eu participo, eu não poderia ter escolhido melhor.
Acredito que A Hospedeira seja um daqueles livros que as pessoas ou amam ou odeiam. E eu, como talvez muitas pessoas, fiquei um tanto receosa de ler devido à série Crepúsculo, que para mim foi um tanto quanto fraca. Mas o que eu posso dizer de a Hospedeira é que ela não poderia se parecer menos com Crepúsculo.
Em A Hospedeira conhecemos Peregrina, ou Peg, como ela posteriormente passa a ser chamada. Ela é uma alma, uma alienígena que já viveu em outros oito planetas diferentes até chegar ao planeta Terra. Na Terra ela é inserida no corpo de Melanie Stryder, uma dos poucos humanos que restaram no planeta, após a invasão. Entretanto, em um dado momento Melanie é capturada pelos chamados “Buscadores” e levada para uma instituição de Cura para ter a alma inserida no seu corpo.
Entretanto, Melanie é uma lutadora, ela se recusa a ser suprimida pela Peg. Ela se recusa a desaparecer, e é aí que a história se torna interessante. Peregrina passa a receber memórias de Melanie, pensamentos e chega até a conversar com ela e a partir dessa convivência forçada, Peregrina irá fazer coisas e experimentar sensaçãos que em nenhuma das outras suas vidas ela sequer imaginou.
Achei particularmente interessante a história de vida de Peg, as histórias dos outros planetas pelos quais passou, os nomes que teve, eram cenas bem criativas do livro e a autora sobre descrevê-las surpreendemente bem, até porque algumas eram um pouco surreais, digamos assim.
Outra coisa que me marcou muito nesse livro foi a forma como a Peg e a Melanie, mesmo dividindo o mesmo corpo, eram totalmente diferentes, e que mesmo assim se completavam. O modo como as almas e os humanos eram opostos. A suavidade contra a ferocidade, a afabilidade contra a violência, a confiança contra a desconfiança e por aí vai. Durante o tempo em que Peg convive com os humanos ela passa a observar tais diferenças e mesmo sendo algo tão incomum a especíe dela, ela passa a se “aculturar”.
Peg com seu jeito de alma em um corpo de humana passa a viver sentimentos tão intensos e tão contraditórios: amor, raiva, ciúmes, ódio. Sentimentos esses, que em nenhum de suas outras vidas ela sentiu com tanta intensidade. E também desperta tantos sentimentos nas outras pessoas: carinho por alguns, amor por outros e um tanto de ódio também. Mas eventualmente ela passa a lidar com todos eles e faz amigos fieis e aliados um tanto improváveis.
Muita gente pode dizer que o ínicio do livro é um tanto quanto parado, e me alertaram disso bastante, mas não achei assim. A narrativa tomou o tempo certo, num primeiro momento as coisas acontecem de modo mais lento, com bastante descrição e poucos diálogos, mas nada que comprometa a leitura.
Os dialogos são ótimos e os personagens são incríveis. Não só a Peg e a Melanie, mas todos os outros do pequeno grupo que Peg passa a chamar de “seus humanos”. Mas tenho que citar dois que me marcaram: Jamie, o irmão da Melanie, que apesar da pouca idade, soube separar cada uma delas, e amá-las como duas pessoas separadas. E Ian, um amigo leal e fofo, amável e carinhoso e que é impossível não se apaixonar pela pessoa que ele é. Também não se pode esquecer Jared, namorado de Melanie, que no ínicio eu achei ele um tanto chato, e que foi responsável por várias das dúvidas de Peg, mas que no final se mostrou um amigo leal também.
Também é interessante acompanhar a evolução do sentimento que Peg passa a ter pela Melanie, sua hospedeira e vice-versa, o modo como uma passa a amar a outra e as consequências que decorre disso.
A única coisa que me incomodou, e não foi da história, mas sim da minha edição, foi a quantidade ilimitada de erros. A revisão do livro foi bem fraca e contém muita coisa escrita errada. Não chega a ser algo que atrapalhe a leitura, mas que me incomodou um pouco. Tirando isso, a leitura foi agradável e bem fluida. E a história me emocionou em diversos momentos. E eu espero realmente que tenha uma continuação, apesar de a história de tido um final bem adequado e agrádavel.
Mesmo não sendo fã de Crepúsculo, assim que esse livro foi lançado fui correndo comprar!
ResponderExcluirO início do livro foi um pouco difícil, mas valeu a pena insistir. O livro é maravilhoso!!! Queria muito que tivesse uma continuação!
Eu amei o filme,superou minhas expectativas.
Oi Ana, eu não gostei de Crepúsculo, mas várias pessoas me falaram que "A Hospedeira" era bem diferente e resolvi arriscar, e não é que eu gostei. Adorei a Peg e o Ian ♥. Realmente o início é meio parado mesmo, mas depois melhora muito!! Já o filme eu não gostei tanto, não gostei da atuação nem dos autores.
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